quarta-feira, 27 de julho de 2011

EDUARDO CAMPOS DÁ COM UMA MÃO E TIRA COM AS DUAS

DESCONTOS DO BÔNUS...

OS PROFESSORES QUE RECEBERAM O TÃO FAMOSO BÔNUS, ANUNCIADO COMO UM 14º SALÁRIO(SEM SER), FOI COLOCADO NO CONTRA CHEQUE DO MÊS DE JULHO COMO SE FOSSE SALÁRIO E TODOS OS DESCONTOS INCIDIRAM SOBRE O VALOR DO BÔNUS, FAZENDO COM QUE OS PROFISSIONAIS QUE O RECEBERAM, TIVESSEM OS SALÁRIOS REDUZIDOS PELA METADE E ATÉ ZERADOS.



EDUARDO CAMPOS DÁ COM UMA MÃO E TIRA COM AS DUAS.... PENSEI QUE TINHA VISTO TUDO DEPOIS QUE ELE DEU UM AUMENTO DIMINUINDO, AGORA ELE DEU UM BÔNUS DESCONTANDO DO SALÁRIO.
IMAGINA ISSO NA PRESIDÊNCIA HEIN ??? CHEGA DÁ ARREPIOS....

COMO SEMPRE O BLOG DO ALTERNATIVA SINTEPE FOI MAIS ÁGIL EM TRATAR DO ASSUNTO....

http://alternativasintepe.blogspot.com/2011/07/ja-nao-era-sem-tempo.html?showComment=1311819557832#c5790543955835157579

Já não era sem tempo...

NOTA DE ESCLARECIMENTO
Ao tomar conhecimento dos descontos inesperados ocorridos na folha salarial deste mês de julho, devido ao pagamento do Bônus de Desempenho Educacional (BDE), o Sintepe entrou em contato com os secretários de Administração, Ricardo Dantas, e Educação, Anderson Gomes, cobrando providências.

Ambos os gestores se comprometeram em analisar a situação, já que nos anos de 2009 e 2010, não houve descontos porque o BDE foi incluído como benefício, da mesma maneira que ocorre com o vale-refeição.

A inclusão do valor do BDE na parcela tributável do contracheque provocou inúmeras distorções, dentre elas um volume muito alto de dedução no Imposto de Renda, alteração no valor das pensões alimentícias, Funafin, Sassepe e vale-transporte, além de reduzir drasticamente ou mesmo zerar uma grande quantidade de contracheques. Tal medida atingiu principalmente os profissionais que possuem duas matrículas no Estado.

O Sintepe não entende como uma bonificação referente ao exercício 2010, a qual seria paga por meio de uma folha extra, de acordo com o que foi anunciado pelo próprio governo, traga prejuízos ao salário do trabalhador. Exigimos uma solução imediata por parte do governo do Estado.

Saudações gameleirenses....


Prof. Ítalo @gra

http://lattes.cnpq.br/7937390653515896
 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Amanda Gurgel RECUSA prêmio de empresários

Blog da Amanda: Porque não aceitei o prêmio do PNBE: "Oi, Nesta segunda,o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio 'Brasileiros de Valor 2011'. O júri me escolheu,..."


Oi,
Nesta segunda,o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio "Brasileiros de Valor 2011". O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.
Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.
Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem "amigas da escola".

Amanda





Natal, 2 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.

Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.

A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.

Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.

Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,

Professora Amanda Gurgel

sexta-feira, 1 de julho de 2011

ALTERNATIVA: Educação deve ser visto, antes de tudo, como um pr...

Educação deve ser visto, antes de tudo, como um problema econômico

Por Pierre Lucena - Originalmente publicado no Acerto de Contas
educacao


Educação no Brasil nunca foi prioridade, isto é um fato. Nem nos Governos passados, nem neste Governo, e provavelmente não será no que vier, seja ele qual for. Uns foram piores, outros menos piores, mas no fundo nunca levaram a sério.

A raiz deste problema está no fato de que encaramos educação apenas como um problema social, assim como a distribuição de alimentos e a assistência a saúde. Mas como fome e saúde não esperam, a educação ficou em segundo pleno até mesmo nestas áreas.

Em outros países a área educacional é tratada como um problema econômico. Depois que alguns economistas neoclássicos, partindo do Modelo de Crescimento Econômico de Solow, chegaram à conclusão de que educação é fator significativo no crescimento do produto, esta foi encarada de forma diferente.

Queiramos ou não, o mundo funciona deste jeito. O maior exemplo é a escravidão, que só acabou depois que perceberam que era mais produtivo ter um funcionário do que um escravo. Ou ainda o nosso caso recente do Bolsa Família, onde a elite percebeu que um programa mínimo de renda é capaz de mudar rapidamente o panorama econômico de uma região, criando mercado e oportunidades. Hoje não se discute mais a importância do programa, pois ele praticamente se consolidou. E não acreditem que isso é apenas por causa dos votos da população pobre, ou porque tivemos um Governo mais popular.

A história mostra que as elites só funcionam impulsionadas por incentivos econômicos.


Países que encararam a melhoria do processo educacional como importantes para o crescimento econômico deram outra musculatura ao setor, seja ele público ou privado, e efetivamente transformaram a vida do país. Basta ver o exemplo da Coreia, Finlandia e Alemanha. Ou para ser mais perto da nossa realidade, o caso do Chile.

Infelizmente o mundo joga o jogo da elite, que está preocupada apenas com seu bolso. E enquanto não convencermos esta de que nossa falimentar escola básica precisa de mudança urgente, nada vai melhorar. Aqui no Brasil somos sempre reativos, encarando o ensino apenas como um direito do cidadão, quando deveríamos enxergar como uma oportunidade para a melhoria coletiva.

Lógico que mexer nesse ponto é tratar de alguns fatores que são simplesmente jogados para debaixo do tapete. Salários ridículos aos professores, politicagem incorporada ao setor, corporativismo exarcebado de parte dos edukocratas e condições messiânicas de trabalho são ponto comum em qualquer ponto da cadeia produtiva educacional brasileira.

E enquanto nossas elites não assumirem a concepção de que investir em educação é condição sine qua non para uma vida próspera e uma economia robusta, salário de professor vai continuar menor do que o de um ambulante e merenda escolar ainda vai ser motivo de muito escândalo jornalístico

ALTERNATIVA: Educação deve ser visto, antes de tudo, como um pr...: "Por Pierre Lucena - Originalmente publicado no Acerto de Contas Educação no Brasil nunca foi prioridade, isto é um fato. Nem nos Governos ..."